Entre livros e flores

 

O Face hoje

By Hélio Rezende

Hoje, logo pela manhã, o Face me trouxe essa lembrança de 27/04/2020 – veja ao final.

Reli e achei poucas diferenças com este 27 de abril de 2021. Mas algo chama à atenção. Naquele 27 de abril o lema era fique em casa, não aglomere, use máscara, lave as mãos com frequência, use álcool em gel, além de outras recomendações.

Neste 27 de abril o lema e as recomendações continuam as mesmas. Só que agora há uma esperança – a vacina.

Outro aspecto que merece uma abordagem é a revolução, se é que pode ser chamado assim, que aconteceu nos últimos 12 meses, em todas as relações, sejam pessoais, comerciais ou de outras naturezas. O que mostra o nível de adaptabilidade do ser humano.

Os dinossauros não tiveram a mesma sorte, pereceram aos primeiros sinais de alteração ambiental. Mas será que podemos chamar de alteração ambiental o que aconteceu no mundo nos últimos 12, 15 meses? Tá aí uma resposta que não sei!!

O certo é que no meu pequeno mundo, houve sim, uma adaptação ao novo ambiente exigido pela necessidade de novos comportamentos, que acho, serão adotados daqui pra frente, e como dizem por aí, o novo normal.

Antes que alguém me atire uma pedra, quero esclarecer que talvez nem todos serão adotados em definitivo, mas boa parte deles sim e um deles será o uso de máscara.

Os demais, como as reuniões de família que tanto sentimos falta, serão retomadas gradativamente, porém com segurança. Talvez flexibilizadas à medida que o grau de segurança for aumentando.

Entre flores e livros 27/04/2020

Engraçado né? Em situação normal permaneço em casa sem problemas, agora que há restrição, tenho vontade de sair.

É que na verdade toda rotina foi alterada. Antes, logo ali, até a primeira quinzena de março podia sair e caminhar, ir ao mercado, passar na lotérica fazer aquela fezinha para engordar o prêmio. Agora também pode, mas a palavra de ordem é usar máscaras, mas como caminhar usando máscara, um estorvo, porém, segundo as autoridades de saúde, necessário, evitar aglomeração e, principalmente, ficar em casa. Tudo isso para evitar o tal pico. Aliás, quantas pessoas por aí sabem o que é o tal pico?

Bom, mas o que tá pegando mesmo é o tal do isolamento social, não poder reunir a família com aquele churrasquinho de fim de semana, regado a uma geladinha, encontrar os amigos no buteco e colocar o papo em dia, enfim, exercitar o animal social que existe em nós, como pregava Aristóteles que dizia que o homem é, por natureza, um animal político e social. É que a sociabilidade faz parte da natureza humana.

Mas falta mais. Cadê o futebol das tardes semanais, principalmente os de quarta-feira e domingo. E as pescarias? Estas sim, estão difíceis de programar. Aliás, tudo isso seria mais sem graça, não fossem as flores e os livros.

Ver TV nem pensar. A não ser pelas reprises dos jogos da seleção brasileira, da final da libertadores de 2013, de resto é só notícia ruim, sem graça. Tal como a fratura exposta da vaidade que aflora dos políticos, na busca de holofotes em detrimento do sofrimento da população, que além do confinamento imposto pelo tal vírus ainda tem que conviver com as incertezas que o momento impõe.

Até a próxima.

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