Cá estamos nós

By Hélio Rezende 

Maio de 2021. Passados um ano. Novos pesadelos? Sim.

Sempre devemos estar atentos. Muita gente já vacinadas e imunizadas, principalmente os mais velhos – idosos. Mas a coisa agora deu de atacar jovens.

Os cuidados continuam. Agora, com a esperança da vacina, felizmente. Mas ainda com muito cuidado.

Bem da verdade a luz do fim do túnel ainda é muito tênue. Porque parece distante o tal fim do túnel. Ainda, só esperança.

Esperança de que tudo se normalize em breve. Será?

Muitos projetos e sonhos se foram, outros foram adiados. Alguns, entretanto, para sempre. Mas a vida precisa continuar. Porém nada será como antes. Nem falo da saudade dos que se foram, o que nunca se apagará da nossa memória, mas da rotina do dia a dia, que seguirá alterada, ainda por um bom tempo, ou quiçá, para sempre.

Creio! Jamais teremos as rotinas de antes. Sempre pesará a falta de alguém, ou o sentimento de que se está à espreita dessa coisa chamada vírus.

As festas, as reuniões com amigos, tudo que lembra grupos reunidos, shows, torcidas etc. Haverá sempre a desconfiança. Uma pena. Mas, enfim, o ser humano é por natureza adaptável. Não seremos como os dinossauros que desapareceram às primeiras alterações ambientais.

Alguns lamentam a falta de torcidas nos campos de futebol, outros pensam no carnaval que seria agora em julho, ao meu ver sem chances. E 2022? Talvez. Ah! As festas de fim de ano!!!

Outros pensam em retornar aos seus afazeres, seus negócios. Recuperar os empregos perdidos. Mas há aqueles que só pensam em ganhar mais e mais. Os governantes atuais só pensam em eleições em 2022, em se reelegerem e manter a teta jorrando leite, ou melhor, dinheiro público para seus bolsos, ávidos que são pelos recursos da viúva – o erário. Outros, querendo retornar ao poder. Já estiveram lá e querem retornar, como se não existissem outros brasileiros que também tem o direito de querer governar o pais, o estado.

Sou de opinião de que presidentes, governadores e prefeitos que já foram eleitos e reeleitos não deveriam mais pleitear retornar ao poder. A isso chamo de egocentrismo, ou seja, a pessoa se acha. Mas, como não têm desconfiomentro.... Já tiveram a sua oportunidade. Chega né!

Mas, há aqueles que só querem ter o direito de ganhar o seu sustento, condição perdida, neste período catastrófico, pandêmico.

Eu creio que muitos dos hábitos impostos à população mundial, neste período de angustia, permanecerá por um bom tempo, pelo menos até que seja encontrado algum remédio, além das vacinas, para o tratamento deste mal que assola os terráqueos.

Ah! A vacina. Sim. É um bom começo. Mas acho que será preciso algum outro medicamento para ajudar. Mas, ao meu ver, não serão as cloroquinas e ivermectinas.

Hoje, estamos em fins de maio e, infelizmente estamos às portas de uma terceira onda da pandemia, embora já tenhamos uma boa parte da população vacinada. Mas ainda falta muito. Não nos enganemos.

Até a próxima.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nas trilhas da invernada – Rumo à cachoeirinha

Entre flores e livros. Primeira metade dos anos 1970.

O nosso Botafogo