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Mostrando postagens de setembro, 2021

Entre flores e livros - Reflexões de sexta à tarde

  Reflexões de sexta à tarde By Hélio Rezende Um dia desses li em algum lugar uma mensagem que ficou gravada em minha memória. Tal mensagem dizia mais ou menos assim: abandonei algumas escolhas que fiz pelos caminhos, por não serem mais importantes e necessárias para mim. Deixaram de serem do que precisava. Tal mensagem me deixou a matutar. Claro, escolhas são feitas, porem uma vez adotadas não há como, simplesmente, abandona-las ou deixa-las pelos caminhos como sugere a mensagem. A não ser que sejam coisas inanimadas, ou seja, objetos, que a gente adquire e que quando a gente não gosta ou não nos servem mais, jogamos fora, colocamos no lixo ou levamos para o ferro velho, ou para qualquer outra forma de descarte. Não me parece que a mensagem que me chamou à atenção se tratava de coisas, objetos. Mas sim de pessoas. Estas sim, partes de nossas vidas, sem as quais não nos sentimos bem. Parafraseando Ortega e Gasset que diz que o homem é um animal político e social por natureza....

Nas trilhas da invernada – Na lida da roça

  By Hélio Rezende Da minha casa, onde moro hoje, vejo o morro do bairro Santa Luzia. Pude observar nesgas de capim gordura, com suas sementes vermelhas colorindo a paisagem. Pena que até lá para outubro a paisagem do local irá virar cinzas, devido as constantes queimadas na área, tornando a paisagem negra e destruída pelo fogo. E morro ficará, por um tempo, parecido carvão. Uma pena. Mas tão logo caia as primeiras chuvas a vegetação se recupera e o verde volta a reinar. Não como antes, porque algumas espécies não sobreviverão. Lembrei-me das invernadas, das cachoeirinhas e das araras e redondezas, com suas pastagens dominadas pelo capim gordura, para o deleite dos animais, principalmente as vacas leiteiras. Me veio a lembrança os meses de maio e junho, época em que todo ano, as pastagens ficavam coloridas de vermelho com as sementes do capim gordura. Assim conhecido por ter suas folhas meladas e que agarram como cola nas roupas e peles. Muito bom para as vacas leiteiras, l...

Nas trilhas da invernada - Os irmãos Rezende

Hoje visitei um cemitério! O de Torreões! Opsss! O que houve? Nada de anormal, apenas uma visita e precaução, um desejo, né!!! É que estamos recuperando o túmulo em que estão enterrados minha Tia Cidica (Aparecida Rezende), meu Tio Mervilio (Mervilio Rezende) e meu Pai Jair Rezende, lá em Torreões. Depois de alguns anos né! Mas a memória desses meus dois – tio e tia – merecem todos os meus respeitos. Ambos fizeram partes da minha infância e adolescência. E claro, meu pai. Tudo isso, me faz repensar o quanto todos eles foram importantes na minha vida. Meu pai principalmente. Que mesmo depois de tantos anos, ainda é, e sempre será minha senda, minha luz, iluminando meus caminhos. Não quero falar de morte. Mas de vida eterna. É que esses três personagens, embora mortos a alguns anos, permanecem vivos na minha memória e na memória e nos corações de seus filhos e filhas. Assim, com esse início, veio à memória mais algumas lembranças boas. Tia Cidica, casada com o Tio Tõem Minga ...